![Uma pessoa com as mãos na cabeça, pensando. E um trecho do texto sob um fundo marrom.](https://static.wixstatic.com/media/019d1d_d771b03a1b95494da240ae933aaf4e53~mv2.png/v1/fill/w_980,h_784,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/019d1d_d771b03a1b95494da240ae933aaf4e53~mv2.png)
Tem pior inimigo do que eu mesmo?
Inconstância. Medo. Procrastinação. São algumas palavras que, por ora, sinto que me definem. Esse texto mesmo... tem no mínimo três meses que eu quero escrever e não saía de jeito nenhum. Não por um bloqueio criativo, mas por auto sabotagem mesmo.
Dia desses esbarrei com a newsletter da Ana Holanda que trazia esse tema, mas na área da escrita, e com a seguinte provocação: "Quem você pensa que é?"
"Não, porque eu tenho que pesquisar isso e aquilo...", "Porque tem que produzir". Eu costumo dizer frases desse tipo pra mim mesmo e outras pessoas. Acontece que pela escrita ser algo importante pra mim, eu levo sério demais. Com perfeição até, diria o meu virginiano interior.
Nossa mente é realmente um mistério. Por vezes nos deixamos levar por pensamentos destrutivos e acreditamos piamente que aquilo é uma verdade absoluta. Quer dizer, eu ganhei concurso de leitura, concurso de redação três anos consecutivos, tirei 900 na redação do Enem, texto publicado em página famosa em rede social, e no fim eu ainda me pergunto quem sou eu para escrever? Como eu ouso falar de assuntos os quais eu não sou especialista? É não confiar na minha capacidade.
Auto sabotagem, síndrome do impostar e tantas outras características que caberiam aqui para expressar meu sentimento, mas o foco não é eu mesmo me arrasar, né? Essas horas!!! Por tanto tempo eu fiquei, e ainda fico, postergando meus sonhos e objetivos por causa de obstáculos que eu mesmo ponho no caminho. Olha que loucura!
O primeiro passo, pra mim, tá sendo fazer inúmeras perguntas sobre os receios que me atravessam e procuro descobrir de onde eles vêm. Já tentei passar por cima de cada um e foi só tristeza. É como o lobo mal na casinha de tijolos.
E o segundo?
Bom... eu tô descobrindo.
Comments